Competição no relacionamento

Competição no relacionamento

19 de dezembro de 2022 Escrito por: instituto

A competição na relação pode ser saudável. Sobretudo quando ambos sentem motivação  para avançar tanto profissionalmente como  intelectualmente. Entretanto,  nem sempre o estímulo é positivo. E o desconforto causado pela adversidade passa a prejudicar a convivência. 

Cada qual, tomado pelas próprias vontades ou vaidade, deixa de atuar em equipe e passa a se comportar como adversário. O embate acontece e dá vazão a atitudes corrosivas que comprometem o bom andamento da relação. 

 

No entanto, neste emaranhado conflituoso, vale refletir sobre “para onde estão caminhando”. 

A base da estrutura conjugal precisa ser fortalecida até a sua consolidação. 

Casais felizes e que vivem em paz têm propósitos em conjunto. Ou seja, se eu  me sinto parte dos projetos do amado, torço por seus êxitos e progresso. Ao contrário isso pode causar insegurança. Até que ponto vale a pena incentivar alguém com vontades  individualistas? Afinal, o êxito de um pode causar no outro a impressão de que a relação está próxima do fim… 

 

O distanciamento intelectual ou cultural é um dos fatores que também colabora para o declínio da parceria. Aquele que se sente diminuído tende a não apoiar o companheiro. Portanto, é muito importante investir em si mesmo para ganhar auto confiança. A falta da evolução pode afastar as pessoas. 

 

Dicas para melhorar a parceria 

 

– Dediquem de uma a duas vezes por semana a relação. E reservem um tempinho a dois, sem interferências de celular, filhos, amigos ou parentes. É preciso distrair a mente com momentos  que promovam prazer para o casal.  

 

– Invistam na comunicação. Ainda que não concordem entre si, busquem compreender. Sejam gentis e empáticos. 

 

– Em comum acordo, combinem qual será  a hora certa para falar sobre assuntos que dizem respeito aos interesses do casal e lembrem de trazer apenas um assunto por vez.

 

– Não dê a sua opinião sem ser convidado. Sugestões são bem vindas somente se for invocado.

 

– Inclua o parceiro em suas conquistas. Ex.: Se for gratificado, compartilhe com ele. Façam combinados nesse sentido. Quais serão as regras desse modelo de parceria? Definam entre si o que cada um ganhará com isso.

 

– O regime de união (estável, comunhão parcial ou separação total) deve ser reavaliado e formalizado. Desta forma,  poderão  traçar metas e objetivos, individuais e em comum.

 

A democracia é sempre a melhor saída quando se trata de igualdade de direitos na relação e que precisa ser constantemente ajustada – daí a necessidade de proteger o direito da mulher e contestação com bastante cuidado, apesar das tensões que isso pode gerar no sistema patriarcal. Esta é uma política que se constrói, como um ato de ajustes a mudança de hábitos   adequados a nova cultura do casal, e que determina que a única parceria justa é aquela que experimenta a ruptura com padrões originais ultrapassados e investe na inovação. 

 

Sobre a Cris

Sobre a Cris Monteiro

Idealizadora e fundadora do Instituto Cris Monteiro, também sou escritora, palestrante, terapeuta matrimonial holística e apresentadora de um canal no YouTube com mais de 260.000 seguidores.

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